Minha primeira experiência como aluna EAD foi na "Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo Paulo Renato Souza Costa", que tem como objetivo "formar" os professores ingressantes na rede após aprovação em concurso público antes de iniciarem na sala de aula.
De maneira geral, achei o curso proveitoso. Principalmente pela diversidade de atividades solicitadas aos participantes, desde múltipla escolha a questões dissertativas em matemática (que é minha área).
No entanto, nenhuma das atividades solicitadas naquele curso foi tão significativa como a construção deste blog.
Apesar de ter realizado o curso on line e achado válido, nunca li muito, na verdade nada, sobre Educação a Distância antes da pós.
Confesso que após ler o artigo “Por que eu apoio a Campanha Educação não é fast-food” (http://blog.joaomattar.com/2011/08/02/por-que-eu-apoio-a-campanha-educacao-nao-e-fast-food/) na íntegra, não só entendi o porque do Prof. João Mattar defender a campanha como também concordo com ela.
Como diz Mattar, “a campanha tem falhas, mas pode nos levar a refletir sobre o modelo de EAD que queremos para o Brasil”.
A reflexão sem romantismo sobre o paradigma de EAD que queremos, tanto para lecionar como para estudar deve ser feita por todos: militantes, alunos, professores, etc. Devemos ser capazes de enxergar a realidade que estamos inseridos e discutir sobre ela sem "rodeios".
A enorme quantidade de alunos que um tutor on-line tem que atender ao mesmo tempo nas salas virtuais não fica muito atrás das salas presenciais. Com salas inchadas, a qualidade das provas e atenção que o professor consegue dedicar a cada aluno não acaba sendo muito diferente...
A "Educação fast-food" infelizmente não acontece só a distância, ela já chegou aos campus também...
Nenhum comentário:
Postar um comentário